Vandrei Nappo - Advogado

Como solicitar o Auxílio-Acidente: Passo a passo.

Se você sofreu um acidente e ficou com sequelas, pode ter direito ao auxílio- acidente.

Esse benefício é pago pelo INSS como uma forma de compensação.

Ele garante uma ajuda financeira enquanto você continua trabalhando.

Muitos trabalhadores não sabem como solicitar o auxílio- acidente ou acreditam que o processo é complicado.

Pensando nisso, preparei esse post.

Aqui, eu vou explicar como solicitar o Auxílio- Acidente passo a passo.

E tem muito mais. Dá só uma olhada:

  1. Quem tem direito ao Auxílio- Acidente?

  2. Exemplo do João.

  3. 1º Passo: Verificar se cumpre todos os requisitos necessários.

  4. 2º Passo: Reunir a documentação completa.

  5. 3º Passo: Agendar Perícia Médica no INSS.

  6. 4º Passo: Aguardar o deferimento do Auxílio- Acidente.

  7. Importância de contar com o auxílio de um advogado previdenciário.

Vou te orientar passo a passo desde o agendamento até o acompanhamento do processo no INSS.

Vamos nessa?


  1. Quem tem direito ao Auxílio- Acidente?

Antes de explicar o passo a passo para solicitar o Auxílio- Acidente, é importante que você entenda quem realmente tem direito a esse benefício.

Essa é uma dúvida comum de muitos trabalhadores que me procuram.

O auxílio- acidente é um benefício indenizatório pago pelo INSS.

Ele é concedido quando o trabalhador sofre um acidente ou uma doença ocupacional e fica com sequelas permanentes que reduzem sua capacidade para o trabalho.

Agora, veja de forma direta quem pode receber o auxílio- acidente:

  • Empregados com carteira assinada

  • Trabalhadores avulsos

  • Empregados domésticos

  • Segurados especiais: Trabalhadores rurais

Somente estas categorias de segurados podem ter direito ao Auxílio- Acidente.

Vou explicar por meio de um exemplo, vem comigo.


  1. Exemplo do João. 

Imagine o seguinte caso:

João trabalha registrado como operador de máquinas em uma indústria.

Durante o expediente, ele sofre um acidente com um equipamento da fábrica. O acidente causa uma lesão grave na mão direita.

João passa por cirurgias e tratamento médico.

Depois de alguns meses, retorna ao trabalho.

No entanto, ele fica com sequelas permanentes, perdendo parte da força e dos movimentos da mão.

Mesmo assim, João ainda consegue trabalhar.

Mas, devido à limitação, não realiza mais as mesmas atividades de antes.

Nesse caso, o Auxílio- Acidente é devido como uma indenização. João vai continuar trabalhando e, ao mesmo tempo, receber um valor mensal do INSS.

Deu para entender direitinho com esse exemplo?

Agora que você já sabe quem tem direito, vou te explicar como solicitar o Auxílio-Acidente passo a passo.


  1. 1º Passo: Verificar se cumpre todos os requisitos necessários. 

O primeiro passo antes de solicitar o Auxílio- Acidente, é verificar se você cumpre todos os requisitos necessários exigidos pela lei.

São eles:

Ser segurado do INSS na data do acidente

Existe um requisito básico e essencial: Ser segurado do INSS.

Ser segurado significa estar inscrito e contribuindo para o INSS, seja como empregado, contribuinte individual ou outra categoria prevista na lei, como vimos há pouco.

A qualidade de segurado é mantida durante o período de contribuição e por um tempo após cessar as contribuições (período de graça).

Para manter a qualidade de segurado é preciso:

  • Estar contribuindo regularmente

  • Ou estar dentro do período de graça, que varia de 12 a 36 meses

    • Algumas situações permitem a prorrogação desse prazo

Próximo requisito.

Sofrer acidente de qualquer natureza ou doença ocupacional

Outro requisito essencial é: Ter sofrido um acidente de qualquer natureza ou doença ocupacional.

Acidente de qualquer natureza é todo fato que causa lesão permanente, seja no trabalho ou fora dele, como:

  • Acidente de trânsito

  • Queda em casa

  • Acidente doméstico

  • Acidente no trajeto para o trabalho

Já a doença ocupacional, é a doença adquirida ou desencadeada pelo exercício da profissão, como por exemplo:

  • Problemas de coluna por esforço repetitivo

  • Surdez por exposição a barulho no trabalho

  • Problemas respiratórios por contato com produtos químicos

Tudo bem até aqui?

Ficar com sequelas permanentes

Sequelas permanentes são limitações definitivas que prejudicam o desempenho profissional do trabalhador.

Isso não significa que ele não possa mais trabalhar, mas sim que sua capacidade foi reduzida.

Exemplos de sequelas que podem dar direito ao auxílio- acidente:

  • Perda total ou parcial de um dedo, mão, pé ou membro

  • Limitação de movimentos ou perda de força em braços ou pernas

  • Redução da visão ou da audição

  • Dificuldade para ficar em pé, caminhar ou carregar peso

  • Qualquer outra limitação que afete sua profissão

Comprovar a redução da capacidade de trabalho

A redução da capacidade de trabalho ocorre quando o trabalhador, mesmo podendo continuar exercendo sua função, não consegue desempenhá-la da mesma forma que antes do acidente.

Isso pode significar:

  • Diminuição da força para carregar peso

  • Redução da mobilidade de braços ou pernas

  • Limitação de movimentos que afetam a produtividade

  • Perda parcial da visão ou audição

  • Qualquer outra limitação que prejudique o desempenho no trabalho

Por exemplo, um pedreiro que perde parte da mobilidade na mão ou um motorista que tem a visão reduzida pode ter direito ao auxílio-acidente, pois sua capacidade de trabalho foi afetada.

Não estar aposentado

O Auxílio- Acidente tem o objetivo de compensar a perda parcial da capacidade de trabalho.

Como a aposentadoria já garante ao segurado uma renda mensal, o INSS entende que não há necessidade de pagar os dois benefícios ao mesmo tempo.

Ou seja, se você já está aposentado, mesmo que tenha sofrido um acidente e fique com sequelas, não poderá solicitar o auxílio-acidente.

Se você se encaixa nesses requisitos, o próximo passo é separar os documentos necessários para solicitar o Auxílio-Acidente.


  1. 2º Passo: Reunir a documentação completa. 

Muita gente perde o benefício por não saber o que apresentar na hora certa.

Para solicitar o Auxílio- Acidente, você precisa reunir:

Documentos pessoais

  • RG: Ou CNH

  • CPF

  • Carteira de Trabalho: Para comprovar vínculo empregatício

  • Comprovante de residência atualizado há pelo menos 3 meses: Conta de água, luz, dentre outras

Documentos previdenciários

  • Número do NIS/PIS/PASEP

  • Extrato de contribuições do INSS: CNIS

  • Últimos contracheques: Se for trabalhador com carteira assinada

Documentos médicos

Esses documentos são essenciais para comprovar a sequela permanente causada pelo acidente:

  • Laudos médicos detalhados: Com diagnóstico e limitações

  • Atestados médicos: Com descrição das sequelas

  • Exames complementares: Radiografias, ressonâncias, tomografias, audiometrias, etc.

  • Relatórios médicos: Que demonstrem a redução da capacidade de trabalho

Documentos específicos para acidente de trabalho

Se o acidente aconteceu no ambiente de trabalho, é importante apresentar:

  • CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho)

  • PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional): Se disponível

  • Relatórios da empresa ou testemunhas sobre o acidente

✅Anotou tudo aí?

É fundamental reunir tudo antes de iniciar o pedido.


  1. 3º Passo: Agendar Perícia Médica no INSS. 

A Perícia Médica do INSS é uma etapa fundamental no processo.

O agendamento da perícia deve ser feito pelo site Meu INSS ou pelo telefone 135.

Para esclarecer....

O que é Perícia Médica do INSS

A Perícia Médica é uma avaliação feita por um médico do INSS para verificar se o trabalhador realmente ficou com sequelas permanentes após um acidente.

O Perito irá levar em conta:

  • Documentos médicos

  • Limitações que o acidente causou

  • Como a sequela afeta a capacidade de trabalho

  • Dentre outras questões importantes

Após passar pelo exame, o médico perito do INSS registrará sua avaliação e encaminhará o resultado para análise.

E o próximo passo?  Vem comigo.


  1. 4º Passo: Aguardar o deferimento do Auxílio- Acidente. 

Após realizar a perícia médica do INSS, o próximo passo para obter o Auxílio- Acidente é aguardar a decisão.

Esse processo pode levar algumas semanas, dependendo da demanda do INSS.

Essa etapa pode gerar dúvidas e ansiedade, principalmente sobre quanto tempo leva para sair o resultado e como acompanhar o processo.

Pois bem.

O INSS tem até 30 dias para emitir a decisão. No entanto, esse prazo pode ser maior, dependendo da fila de atendimento da agência onde o pedido foi feito.

Se o prazo ultrapassar 45 dias, é recomendável entrar com um pedido de revisão ou buscar orientação de um advogado previdenciário para acelerar o processo.

Eu tenho um artigo no Blog explicando sobre isso e vale a pena conferir: O que fazer quando o INSS demora a responder seu pedido de benefício?

 

Solicitar o Auxílio- Acidente pode parecer um processo simples, mas esconde diversas armadilhas que podem levar à negativa do benefício.

O INSS exige documentação detalhada, uma perícia médica rigorosa e o cumprimento de critérios específicos.

 

Por isso, embora não seja obrigatório, o mais recomendado é buscar o auxílio de um advogado previdenciário para analisar o seu caso de forma assertiva e dar entrada no Auxílio- Acidente.


  1. Importância de contar com o auxílio de um advogado previdenciário. 

Muitos segurados tentam pedir o benefício sem orientação jurídica e acabam tendo problemas.

Entre os principais riscos estão:

  • Erro na documentação: Falta de laudos médicos detalhados pode levar à negativa do pedido

  • Perícia médica desfavorável: O perito pode não reconhecer a redução da capacidade laboral

  • Demora na análise: Pedidos mal instruídos podem levar meses ou até anos para serem resolvidos

  • Dificuldade em recorrer: Se o pedido for negado, recorrer sem ajuda jurídica pode ser complicado.

Um advogado previdenciário pode garantir que tudo seja feito corretamente e aumentar as chances de aprovação do benefício.

Veja como um advogado pode ajudar:

Organização da documentação

Um advogado analisa os documentos e orienta sobre quais laudos médicos são fundamentais para comprovar a sequela permanente.

Acompanhamento na Perícia Médica

A perícia médica do INSS é uma das fases mais importantes. O advogado pode preparar o segurado para a consulta, indicando como se comportar e quais informações são cruciais.

Recursos em caso de negativa

Se o pedido for negado, o advogado pode apresentar recurso administrativo ou entrar com ação judicial para reverter a decisão.

E se você ainda está em dúvida....

Vale a pena contratar um advogado previdenciário para solicitar o Auxílio- Acidente?

Sim. O Auxílio- Acidente é um direito, mas o INSS não concede facilmente.

Muitos segurados enfrentam dificuldades e acabam desistindo.

Com um advogado previdenciário, você garante que seu pedido seja bem fundamentado e aumenta as chances de ter o benefício aprovado sem complicações.

Se você sofreu um acidente e ficou com sequelas, não corra riscos. Busque orientação especializada e garanta seu direito ao auxílio-acidente.

Conclusão

Com todas essas informações, você viu como solicitar o Auxílio- Acidente passo a passo:

  • 1º Passo: Verificar se cumpre todos os requisitos necessários

  • 2º Passo: Reunir a documentação completa

  • 3º Passo: Agendar Perícia Médica no INSS

  • 4º Passo: Aguardar o deferimento do Auxílio- Acidente

Embora seja possível fazer o pedido sozinho, é importante entender que o processo pode ser complexo e cheio de requisitos.

Contar com o auxílio de um advogado especializado em Direito Previdenciário pode fazer toda a diferença nesse processo.

O advogado orienta sobre os documentos necessários, acompanha a solicitação e garante que todos os detalhes sejam corretamente apresentados ao INSS.

A ajuda de um advogado é fundamental para aumentar as chances de sucesso e evitar erros que possam prejudicar o andamento do pedido.

Bom, fico por aqui.

Ah, e se você ainda ficou com alguma dúvida sobre como solicitar o Auxílio- Acidente é só deixar lá nos comentários, combinado?!

Leia também:

Auxílio-Doença por Ansiedade cresce 76% e bate recorde no INSS: Como funciona o Auxílio-Doença por Ansiedade?

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Continue nos acompanhando e até a próxima.

 


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